Barros Queiroz


foto: Animacroma Filmes


PROJEÇÃO DO DOCUMENTARIO “BARROS QUEIROZ, UMA FIGURA MORAL DA REPÚBLICA”


  • Local: Museu de História Natural, R. Paço 20, 2710-602 Sintra

rojeção do documentário “BARROS QUEIROZ, UMA FIGURA MORAL DA REPÚBLICA”, de Miguel Ferraz, seguida de Tertúlia/Debate moderada por Miguel Ferraz com a presença de Miguel Real (Professor, Escritor, Ensaísta), João Rodil (historiador especializado na História de Sintra), Fernando Morais Gomes (Presidente da Associação Cultural Alagamares / Jurista da C.M. Sintra) e Carlos Manique (Historiador da Misericórdia de Sintra).


AURA FESTIVAL


  • Portugal

O republicano Thomé de Barros Queiroz – cuja vida é retratada neste documentário - deve ser recordado pelo exemplo de dignidade, honestidade, perseverança e sentido de serviço à Causa Pública.

Nasceu em Quintãs (concelho de Aveiro), em 1872, numa família de grandes tradições liberais. 

Apesar de ser descendente do Desembargador Joaquim José de Queiroz, Chefe da Revolta Liberal de 1828 e avô de Eça de Queiroz, começou a trabalhar aos 8 anos para fazer face à crise económica que afectara os seus pais, tendo seguido uma vida profissional numa das mais conceituadas e prestigiadas lojas de candeeiros em Lisboa, primeiro como caixeiro, depois como sócio-gerente.

Exemplo eloquente de um verdadeiro autodidacta, Barros Queiroz especializou-se em assuntos financeiros e chegou a ocupar altos postos políticos e sociais, como os de autarca, deputado, Ministro das Finanças e Primeiro-Ministro, entre outros, tendo sempre recusado receber qualquer honorário pelo exercício de cargos públicos.

Para Guilherme d’Oliveira Martins, participante no documentário, “Barros Queiroz é uma referência fundamental na História das Finanças Públicas da 1ª República”.

Apaixonado por Sintra, adquiriu um Chalet, onde passava largas temporadas, tendo apoiado aquela lindíssima vila em várias circunstâncias - como comprovam os vários relatos de ilustres sintrenses, incluídos no filme - sendo nomeado para ali proclamar a República da varanda dos Paços do Concelho, na manhã de 5 de Outubro de 1910. 

Mas a principal marca do seu percurso acaba por ser o exemplo humanista, ético e moral, a sua independência, o prestígio e respeito em todos os quadrantes... No seu depoimento, o escritor Miguel Real, afirma que “Barros Queiroz personifica os ideais puros da República.” 

Esta obra tem autoria e guião de Miguel Ferraz, realização de Elisabete Grazina e Fernando Falcão e produção da Animacroma Filmes.